domingo, 21 de novembro de 2010

Araraúna



A Araraúna, também conhecida como Arara-Azul-Pequena, Arara-Azul-Claro, Arara-Celeste, Arara-Preta e Araúna, está extinta desde fins do século XIX.
Vivia na bacia dos rios Paraná e Uruguai, em territórios da Argentina, Paraguai, Uruguai e sul do Brasil. Seu habitat era em áreas baixas com presença de palmeiras tucum e mucujá.
Media cerca de 70 cm de comprimento, com plumagem azul turquesa e cabeça acinzentada. Tinha manchas amarelas junto à parte lateral inferior do bico e abaixo do bico era de um azul bem escuro. Era a segunda menor das Araras-Azuis.
Construía seus ninhos em ocos de árvores, nas barrancas do rio Paraguai ou nos paredões rochosos do rio Paraná. Alimentava-se de frutas, sementes e insetos. Não se sabe quase nada de como vivia na Natureza.
As causas de sua extinção foram a degradação de seu habitat e o comércio de animais.
É considerada extinta por não ser avistada na Natueza há mais de 80 anos. Não se conhece a existência de nenhum espécime em cativeiro. É provavelmente a primeira ave brasileira a ser extinta por intervenção humana.

Mico Leão Dourado





Nome vulgar: MICO LEÃO DOURADO
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Callithricidae
Nome científico: Leontopithecus rosalia
Nome inglês: Golden lion marmoset
Distribuição: Mata Atlântica do Rio de Janeiro
Habitat: Mata Atlântica
Hábito: Diurno
Comportamento: Grupo de até 8 indivíduos
Longevidade: 15 anos
Maturidade: Fêmea- 18 meses, Macho- 24 meses
Época reprodutiva: Setembro a março
Gestação: 125 a 132 dias
Nº de filhotes: 1 a 3
Peso adulto: 360 a 710g
Peso filhote: 60 g

Alimentação na natureza: Frutas, insetos, ovos, pequenos pássaros e lagartos
Alimentação em cativeiro: Frutas, ovos, carne e insetos

Causas da extinção: Tráfico de animais e destruição do habitat.
Este raríssimo primata da família Callithricidae possui pelagem cor de fogo e uma juba em torno da cabeça, o que deu origem à sua denominação. Seus pêlos são sedosos e, ao sol, adquirem um belíssimo brilho.


O Mico Leão é conhecido popularmente por sauí, sagüi, sagüi-piranga, sauí vermelho, mico etc. Habita florestas onde existem cipós e bromélias. É onívoro, come insetos, pequenos vertebrados, anfíbios, frutos e vegetais. Animal monógamo, uma vez formado o casal, mantém-se fiel. Entre os Micos-leões, o recém-nascido não passa mais que quatro dias pendurado ao ventre materno. depois disso, é o pai que o carrega, cuida dele, limpa-o e o penteia. A mãe só se aproxima na hora da mamada. Ele estende os braços e o pai lhe entrega o filhote, que mama durante uns quinze minutos. mas, mesmo nessa hora, o pequeno não gosta que o pai se distancie.
Mico Leão Dourado estão levando esta espécie à extinção. Atualmente, resta apenas um único local de preservação deste animal: a Reserva Biológica de Poço das Antas, no Município de Silva Jardim.

Animais em Extinção

O Ministério do Meio Ambiente e o Ibama anunciam, em Setembro de 2010, a nova versão da Lista das Espécies da Fauna Silvestre Ameaçadas de Extinção. O trabalho atualiza as informações em relação à lista anterior, publicada há 13 anos.

O resultado assusta já que apresenta dez animais como extintos, entre eles a arara-azul e o maçarico-esquimó. Outras 627 espécies estão ameaçadas. Número muito superior às 218 relacionadas no último estudo. Confira abaixo a lista dos animais extintos.

Aves
Anodorhynchus glaucus (arara-azul)
Numenius borealis (maçarico-esquimó)

Anfíbios
Phynomedusa fimbriata (perereca)

Insetos
Simopelta mínima (formiga)
Acanthagrion taxaensis (libélula)
Mecistogaster pronofi (libélula)

Invertebrados terrestres
Rhinodrilus fafner (minhocoçu gigante)
Fimoscolex sporadochaetus (minhoca branca)
Megalobulimus cardosoi (aruá-do-mato)
Magalobulimus grandis (caracol-gigante)

A lista completa dos animais que correm perigo de extinção só será divulgada após ser homologada pelo Ibama.
Os dados da lista servirão, principalmente, para orientar a política de conservação de fauna selvagem no país. Além disso, funcionará como um diagnóstico sobre a situação das espécies brasileiras.

A inclusão de peixes e de espécies recém-descobertas na composição do documento e a adoção de uma nova metodologia de aferição da situação na natureza, bem como o estabelecimento de critérios de classificação mais específicos farão aumentar o número de espécies em relação à lista anterior. Outras espécies, que tenham revertido o quadro de ameaça nos últimos anos, no entanto, deverão sair da lista.